"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim." (Chico Xavier)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

'- Novamente,o despertar! [Parte 2]



Despertou novamente as 5 da manhã junto com ela.Em um movimento as duas se encararam e se prenderam em um abraço que durou um tempo significante...e neste encontro,sentiu seus corações se encontrarem num batimento imensamente constante.Entre susurros e mais olhares resolveram se distanciar novamente...então,ela despertou do pensamento e se viu novamente no meio daquele desentendimento.Algo havia mudado.Ela sentia que nada mais aconteceria,embora não houvesse acontecido muitas coisas...
Sentia que aquele abraço forte de exatamente 3 horas atrás,as quase lágrimas e aquele beijo que interrompia e que passava por cima da mútua e constante vontade de não faze-lo,não se repetiria mais...e aquilo a frustrava,pelas idéias e pelas palavras que ela acabara de ouvir.
Ela então,resolveu mentir.Mentir seu exterior e esboçar sorrisos que ela não conseguia.
A tarde passou não tão depressa.Ela e os amigos andavam pelas ruas de um lugar que eles conheciam bem e que ela olhava com espanto,por ser tão bonito...e no meio destes olhares ela se encontrava perdida no olhar daquela que desejava,e aquilo encomodava ainda mais.Sentaram,brincaram,sorriram,lembraram de datas e pessoas,mas a hora havia passado e ela deveria voltar para o seu recinto,assim como a outra.E pelas circunstâncias,ela sentia que o caminho seria longo.
Dentre palavras e olhares refletidos pelos espelhos do ônibus ela se sentia segura,tão perto e ao mesmo tempo tão longe.De pé,ela não conseguia desfarçar o seu olhar diante do espelho que a fitava sem nenhuma interrupção...e até mesmo as músicas em seus fones não conseguiam faze-la distrair-se no trajeto.Na última parada,mãos dadas,uma conversa não tão convencional e outros olhares a despertaram algo que a queimava por dentro,algo que ela não sentia a muito tempo.Entraram,se sentaram e ainda conversavam...as mãos se entrelaçavam ainda mais fortes e a chuva lá fora rendia boas risadas e sussurros que a faziam tremer.
O trajeto estava quase no final e ela tinha que dizer "adeus"...o olhar que ela havia esboçado a fazia ficar desnorteada,algo como se ela não quizesse deixá-la partir,al go como se desejasse que ela ficasse mais,e com um breve encontro de lábios elas se despediram.O veículo parou,ela saiu,e pela janela a viu partir,deixando um enorme vazio dentro daqueles olhos que a fitaram durante quase 48 horas ininterruptas.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

'- Novamente,o despertar! [Parte 1]



E novamente ela sorriu.Ligou.Se importou.Gastou horas e dias do seu precioso tempo falando seus pensamentos,anceios e desejos.Fazendo planos e marcando datas.Escrevendo.Ouvindo músicas que com o tempo não sairiam tão fácil da sua cabeça.Andou naquela esteira sobre a qual disse que não colocaria mais os pés..e por fim,chorou.Ao ver o seu reflexo na mistura da água de suas lágrimas e da água daquele balde no corredor daquele território desconhecido, ela percebeu que com o tempo estava se perdendo mais uma vez,e aquilo havia acontecido mais rápido do que ela havia previsto.
Bastaram algumas palavras,alguns olhares,alguns beijos e abraços que ficaram perdidos no tempo para ela se entregar,novamente e como sempre.
Naquele dia ela se sentiu tão indefesa quanto um peixe fora d'água.O tempo estava passando e a cada minuto ela se julgava mais fraca.
Algumas horas antes ela estava com seu objeto de desejo bem à sua frente,fazendo coisas que ela gostaria de fazer repetidas e repetidas vezes.As mesmas coisas que havia dito dias atrás que faria sem hesitar.
De repente,um desentendimento por conta de algo que ela julgava não tão fútil.Ela não conseguia evitar que aquilo acontecesse e teve que lhe dizer a verdade..mas a resposta que ouviu não foi a das mais agradaveis.
Voltando ao pensamento das horas passadas,ela se encontrava debaixo dos lençóis de uma casa que ela conhecia a pouco tempo,com pessoas que também conhecia a pouco tempo,e sobre o efeito de líquidos que lhe faziam companhia sempre que ela ficava naquele estado.Claro que aquilo não havia afetado o seu dom de percepção sobre as coisas,mas mesmo assim,ela não conseguia parar de correr sobre a esteira..pelo menos não naquele momento tão frágil.
Durante alguns minutos elas se perderam entre olhares,gestos e beijos.Ela,que sabia que estava tudo errado,não queria que consequências viessem a acontecer,então,se distanciou e tentou adormecer...e pelo óbvio,não conseguiu.
A televisão encomodava os seus olhos e o barulho das vozes,os seus ouvidos.Levantou-se e silenciou o recinto pelo resto da madrugada.Lá fora a chuva conseguia amenizar um pouco o total silêncio que havia lá dentro,mas não amenizava a dor e o encômodo que ela sentia em pleta 1 da madrugada.Com muito esforço conseguiu adormecer durante exatamente uma hora e meia,despertou,tomou água,e novamente voltou a adormecer.Mas,pelo que seu subconsciente lhe mostrou,deveria ter ficado acordada.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

'- Inevitável...



Já é noite e ela está cansada,sim está esgotada.Está sentada em frente ao seu universo favorito,gigante.Suas palpebras doem,de tão pesadas que estão..merda,odeia quando isso acontece.
Ultimamente não tem muitos motivos pra fazer isso,na verdade,nenhum específico.
Ouvindo melodias que a fazem gritar por dentro e esboçar sorrisos perdidos por fora,mais uma vez ela se envolve...não por querer,mais simplesmente porque não consegue evitar.
Ás vezes a olho calada,como quem não quer nada,só pra observar.
A vejo sorrindo como quem quer dizer "Talvez seja disso que eu preciso" mais por dentro sabe que não é assim.
Ainda a olho neste momento,uma lágrima escorre e eu sem saber o que fazer...
Ás vezes ela precisa de alguém pra conversar,alguém que tente entender suas angústias,alguém que não se preocupe em apenas lhe assistir chorar.
Ás vezes precisa de um ombro amigo,dividir um copo de bebida e entre palavras e palavras tentar esbanjar uma felicidade que talvez nem exista completamente.
Ás vezes precisa de um caderno,um lápis,um tempo sozinha pra colocar suas palavras e poemas em ordem no papel,e com isso os pensamentos vão fluindo e ela vai escrevendo mais e mais.
Ás vezes precisava ouvir uma voz amiga,ver alguém que não fosse o seu espelho escuro,e andar em lugares que não fossem a sua própria solidão.
Hoje,revivendo falas de uma vida interrompida,ela se entrega mais uma vez.Hoje ela não sabe mais quem é,na verdade,nem se lembra de ter se conhecido.Não se lembra mais seu nome,sua idade,seus vicios e muito menos das coisas que admira.Ás vezes ela se sente assim,sem saber o que fazer.Sem rumo,sem nada,sem ninguém...sem ela mesma.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Uma Nova Pessoa.



Pois é,ela sabe que as coisas não serão mais as mesmas pra ela.Com tudo o que ela já presenciou e aceitou,não era de se esperar um olhar de desdém vindo de sua face esgotada.Sim,finalmente ela demonstra que se cansou de tudo,se cansou e resolveu remover o que lhe fazia mal,e deu certo,MUITO certo por sinal.
Os dias foram passando,e como sempre,há recaídas,mas ela se saiu bem delas,rápido e com êxito.Continuou com o seu desdém.

Os dias ainda corriam e algumas coisas foram mudando dentro dela,principalmente o seu jeito de ver e viver a vida.Relembrou de um tempo feliz e resolveu revivê-lo com toda intensidade,trazer novamente a tona o que ela era de verdade.
Uma transição.Vários caminhos e uma saída.Uma bela noite de luar,muito calor e pessoas novas,era disso que ela buscava,que precisava,e era isso que ela estava vivendo naquele momento.Entre um copo e outro,entre uma palavra e outra,entre um sorriso e outro ela novamente se encontrava.Se encontrava em meio a pessoas completamente desconhecidas em um lugar recentemente explorado,era perfeito.Perfeito até demais.
Noite adentro ela percebeu que havia algo errado,não com seu estado devido ao álcool,mas era outra coisa,uma coisa diferente.
Talvez um sorriso,um olhar,uma voz diferenciada,um jeito novo de andar,um corte novo de cabelo,alguém que ela nunca havia visto,sim,era outro alguém.E este alguém tinha um nome já conhecido por ela,de alguém que ela conhecia a algum tempo,uma tal amiga de outra província,mas as pessoas não tinham nada em comum,apenas o nome.
Aquela pessoa a intrigara.Desde o primeiro instante após descer as escadas do lugar já havia notado algo que chamava muito sua atenção,e agora,quase no meio da madrugada,aquilo se tornava mais forte.
Algumas horas,mais alguns goles e já era insuportável.Aquele estado já lhe tirava o fôlego e ela já não aguentava,mas sabia que não daria o primeiro passo.Então,outra pessoa apareceu.Não tão intrigante,nada interessante,mas ela se deixou levar,mesmo com outras coisas na cabeça.Sabia que estava indo de encontro ao que ela abominava,mas de alguma forma ela não poderia mais fugir,se sentia encurralada.E pelo resto da noite ficou assim,sendo ela mesma,como ela desejou durante muito tempo.
A noite terminara,e algumas palavras foram trocadas.Um choque e algo que não poderia e nem voltaria atrás : o tempo.Mais uma vez o tempo havia sido seu inimigo e ela nada poderia fazer.Dali por diante ela decidiria o que fazer e o que sentir...ou não!Já que ela já era novamente,quem deveria ter cido sempre.


Aaaaaah..tô de volta,e agora acho que é pra ficar.
Tive muito tempo pra refletir sobre a minha vida,e agora encontrei o caminho correto.Agradeço e peço desculpas aos meus visitantes e leitores que esperavam por atualizações.Aíi está,e espero que gostem.
Beijos a todos!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

'- Inconpreendida

Na verdade,eu sempre pensei que seria fácil,como as outras vezes,mas não é.Apesar de todos os caminhos me levarem SEMPRE ao mesmo lugar,apesar de eu não tentar fugir disso,apesar de eu já saber e já entender o que é pra ser feito,eu não consigo tornar a minha vontade uma completa realização.De longe,pra quem não conhece,parece que é algo que eu não quero me desfazer,mas ninguém,ninguém mesmo sabe o que se passa na minha cabeça antes de eu pegar no sono.
E a cada dia que passa eu me entrego mais ao que é surreal.Eu prendo a respiração,fecho a boca e calo minha lingua pra não dizer aquilo que eu realmente quero dizer,...pq eu sei que se eu dizer,não vai mudar em nada,as decisões não serão alteradas,mas apesar de todas as tentativas,minha boca sempre se abre e minhas palavras voam com o vento.Eu sei que não adianta eu correr,tentar nadar até a siperficie pq eu sempre vou me afogar,nunca vou chegar até onde eu quero realmente.
Mesmo com todas estas palavras aqui escritas,eu não vou conseguir mudar o conceito do destino,não vou conseguir fazer brotar uma segunda chance da morte de algo que foi deveras valoroso para a minha pessoa e para o meu modo de viver.


Peço desculpas aos meus leitores por não ter cido um post "bem elaborado" mais é que não estou num bom momento.
Prometo responder os comentários o mais breve possivel..=]
Obrigado a todos.
;*

domingo, 23 de agosto de 2009

'- Sou mais do que o seu olho pode ver.




As vezes a verdade nos pega desprevinidos,ou então ela sempre vai estar te acompanhando,mas na grande maioria das vezes você não vai querer realmente vê-la.Vai querer desfarçar,fingir que não a conhece,dar pontapés e socos,gritar,esperniar,mais ela não vai sumir,muito menos se machucar,ela vai estar ali,viva e forte como sempre esteve.
As pessoas não medem esforços pra viverem suas vidas como podem,de acordo com o que vêm com o tempo,como se estivessem com uma arma apontada para a cabeça.Mas eu?Eu não!Eu vou continuar aqui,vivendo do modo que eu sei viver,e não de como eu posso viver.Não adiantaria nada efetuar mudanças na sua vida amorosa,familiar ou qualquer outra vida que você tenha,se o seu Eu interior não vai ser alterado.
Eu sei que eu sou inteligente,tenho garra,tenho vontade e muitas coisas mais que me fazem uma pessoa da qual eu possa ter orgulho sempre.Alguém que tira de seus defeitos todas as suas qualidades,e que tira dos seus sonhos a vontade de viver.Aquela que não mede palavras pra dizer como e o que sente,que não espera antes de chorar e que sempre vai estar ali,mesmo que a chuva atrapalhe.Aquela que faz do veneno o líquido principal da vida.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

'- Autoretrato





Eu sei que você vai tentar me mudar, me aconselhar, me transformar, mais eu nunca vou deixar de ser o que eu sou, viver como eu vivo, sentir o que eu sinto. Qual o problema de levar rosas até o seu portão e te acordar com um beijo, um abraço e uma bandeja enorme de café da manhã pelo resto das manhãs da sua vida?Assistir um filme abraçado, sair pra tomar sorvete, brincar em um parque lotado, deitar na grama só olhando as estrelas numa noite enluarada, jantar a luz de velas?Qual é o problema de ser uma pessoa a qual todos desejariam ter? Hoje em dia é muito clichê fazer declarações amorosas, eu sei, mas também sei que sou capaz de fazer todas as coisas que um casal ou uma pessoa completamente apaixonada fazia convencionalmente nos anos 50. Se ajoelhar e pedir a mão de quem se gosta, escrever canções e versos inspirados no nome da pessoa amada, a cada encontro sentir o coração disparar de felicidade, a cada beijo sentir seu corpo todo estremeçer, sentir saudades com alguns segundos de ausência..sim, pode acreditar,eu sou assim. Quero viver minha vida intensamente a cada segundo que se passa, sem desperdiçar qualquer chance, sem deixar de conhecer pessoas que irão (ou não) acrescentar algo à minha existência, mas eu não ligo pra isso, não, eu não ligo.Eu quero só saber que eu mudei a vida de alguém de alguma forma, da forma que ela nunca mais possa esquecer o meu nome ou a pessoa que eu fui em qualquer momento da vida dela.Quero ser lembrada sempre, e pra sempre, como aquele alguém que foi e sempre será especial.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

'- Infinito


Não, eu não quero mais te dizer adeus, estas palavras já fizeram parte da minha vida por muito tempo, e desta vez eu não quero mais elas no meu vocabulário. E hoje eu não desejo mais que isso tenha sentido...eu queria ser mais sincera do que eu já sou, mais transparente do que o lago de ilusões que me cerca..mas sinto que de alguma forma isto é impossível.

Tanta coisa, tantas vidas, tantas histórias envolvidas em apenas uma vida e de repente nada mais faz sentido. Todos os sonhos e os desejos não são mais sentidos como antigamente, tudo se transforma em nada, ou em algo mais forte do que eu possa imaginar.

Há dias que eu ouço a chuva pela janela do meu quarto e imagino que após um tempo ela vai parar, que vai surgir um sol que brilhará durante horas a fio e do nada um arco-íris vai aparecer, porém isso nunca acontece. Eu queria não ter mais dúvidas, eu queria não ter mais desejos, queria que minhas esperanças voassem com o vento rumo ou desconhecido...porque é para lá que elas devem ir, é lá que elas pertencem, ao infinito, a algo que não existe e que nunca existiu, nem um dia sequer.

'- Outro xD




Mais um celo,e novamente presenteado por A Cela ll.

Ain,to de novo feliz xDD


Quero agradecer imensamente as pessoas que sempre visitam o meu blog,mesmo com as demoras constantes dos posts.
Logo logo voltarei com tudo,eu prometo =]

Beejinhus a todos!

sábado, 15 de agosto de 2009

'- Despedida.



Ouvindo melodias que a fazem gritar por dentro e esboçar sorrisos perdidos por fora,mais uma vez ela se envolve...não por querer,mais simplesmente porque não consegue evitar.
As vezes se olha calada,como quem não quer nada,só pra observar. Se vê sorrindo como quem quer dizer "Talvez seja disso que eu preciso" mais por dentro ela sabe que não é assim.Mas porquê sabe de tudo isso?Preferiria nem cogitar a hipótese de resposta... Hoje,revivendo falas de uma vida interrompida,ela se entrega mais uma vez,e fazia tanto tempo que isso não acontecia. Ela tenta não se destruir por completo,mas mesmo assim,todos os pensamentos a levam para o mesmo lugar. De tanto desejar que esta dor insuportavel vá embora,de tanto tentar se enganar,a cada dia mais ela não se suporta,não suporta nem se olhar no espelho,o mesmo que mente a ela todos os sorrisos que ela mostra. Mesmo rodeada,sempre acompanhada de belas pessoas ela ainda se sente sozinha,sabe que precisa de algo maior do que ela já tem,mais único,algo que não se dissipe com o tempo..o mesmo tempo que a trai a cada amanhecer. E ela chorava.Chorava como nunca havia chorado antes. Seus soluços eram constantes e suas pálpebras não agüentavam mais o abrir e fechar dos seus olhos. Sua cabeça e seu peito doíam, ela não tinha sono, não tinha fome, não tinha cede..não tinha nada, apenas um grande vazio que a dominava. Tentava parar mais a cada segundo o quarto a afogava mais, a sufocava, a espremia e ela não respirava. Não falava, não gemia. As horas foram passando e com o tempo ela se acalmou. De olhos abertos ela olhava a última foto e imaginava os últimos passos daquela história. Imaginava como havia se surpreendido com todo o desfecho e o final trágico e repentino, e aquilo lhe assustava tanto que novamente começou a chorar..sem parar.Mas dessa vez ela não soluçava, não, com outros estímulos se punha a dar risadas ao lembrar de bons tempos.Aqueles que nunca foram tão eternos como naquele instante.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

'- Segundo Selo



Ahh,mais um Selo que eu ganho do Lucas ,dono de A Cela ll,e agradeço novamente de coração.

As Regras:
Postar o nome do blog que indicou o selo.
Indicar 10 blogs e avisá-los.
E verificar se os blogs indicados estão cumprindo as regras.

Bom,não vou indicar ninguém pq ainda não tenho os 10 indicados xDD,mais aqueles que quiserem pegar o selo,sintam-se a vontade =]

Beejinhus!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

'- Lágrimas...




E eu estou aqui,aos prantos,ouvindo uma música que talvez detenha tudo o que eu quero dizer a mim mesma e que nunca tive coragem.
Talvez a coragem que eu tenho surga das lágrimas que eu derramo à blusa vermelha que eu visto,ou até aos minutos que se passam diante de mim ao lado esquerdo do computador.
Ouço palavras e vozes atras da porta do quarto,o corredor cheio de luz apresenta almas que eu bem conheço,e aqui,dentro do quarto,ainda sozinha,minha lagrimas ainda caem.
Eu li um texto,palavras de alguém sábio,algo que me comoveu e assim me encontro agora..desejando que o tempo regredisse e que eu voltasse a algumas semanas,dias,meses atras.
A música não muda,a voz dela é tão doce que eu não consigo me separar..e as palavras entram em minha mente e martelam,martelam como algo que eu não pudesse mudar,e não posso...é o destino!!Mesmo não querendo acreditar eu ainda sei que mesmo querendo muitas coisas,não é com apenas um tijolo que se constrói uma fortaleza.
"Se você me quiser,se você precisar de mim,você pode me ouvir?Eu estarei lah quando seu coração se quebrar...se você estiver sozinha,se você me chamar...eu não vou a lugar nenhum.(8)'"

domingo, 9 de agosto de 2009

'- Primeiro Selo




Nossa,eu to mt feliz,sério mesmo.Meu primeiro Selo e logo oferecido pelo dono de A Cela ll [ http://anovacela.blogspot.com/ ] fiquei muito lisongeada e feliz..então,vamos a ele =].


Regras:
1. Exibir a imagem do selo "Vale a pena acompanhar esse blog!" que você acabou de ganhar, com o link do Blog de quem indicou e um link do criador do Meme.

2. Escrever as regras em seu blog.

3. Indique no Mínimo 5 blogs e coloque os links de seus indicados no final do post (O limite máximo de indicações de blogs cada um determina conforme achar conveniente).

4. Avisar a pessoa que você a indicou, deixando um comentário para ela.
5. Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.


Objetivo deste selo: mostrar reconhecimento aos valores dos blogueiros, que a cada dia demonstram empenho por transmitir valores sejam eles,culturais, sociais, éticos, pessoais, literários ,entre tantos outros valores que cada um possui. É também uma forma de interação entre nós, blogueiros!Palavras da Clau do http://mundodarkness.blogspot.com/

6.Responder as perguntas:

1) Por que resolveu criar o blog?
Bom,pra falar a verdade nunca pensei seriamente em criar um blog.Resolvi cria-lo por indicação de uma grande amiga,Luane,que sempre me disse que eu conseguia me expressar bem em meus textos,e que também tinha um blog.


2)O que te dá mais prazer em blogar?

A liberdade de me expressar sabe.Saber que neste espaço eu posso dizer tudo o que há dentro de mim sem medos,saber que minhas palavras são apreciadas por outras pessoas também,isso é o que é mais gratificante.


.3)Qual o assunto que você mais gosta de postar?
Ahh,não tenho um assunto fixo.Meus textos e poemas são resumos de experiências que eu vivi e ainda vivo na minha vida.Sentimentos.Pensamento.Vontades;e embora eu não devesse me arrepender,de arrependimentos tbm.


4)Por que escolheu esse nome para o blog?
Na verdade eu nem sei.Tenho uma forte paixão (forte até demais xD) pela cor Roxa,e resolvi criar esse "apelido" logo para o blog,que acabei usando em outros lugares tbm apartir daqui.

5)Você costuma visitar outros blogs?
Sim,sempre.As vezes choro com alguns posts até..xDD Apesar de não comentar em todos os posts dos blogs que eu visito (o que é um erro,devo rever isto xD) eu visito sempre,todos os dias.


Os blogs sao:
Bom,como eu tenho este blog a muito pouco tempo,tenho poucas indicações,porém,muito válidas *-*

Coleção e Não Brotos - http://colecaonaobrotos.blogspot.com/

Desejos Insanos - http://desejosincosntantes.blogspot.com/

-> H.A.T.E - http://extreeemehate.blogspot.com/

Suicide Virgin -
http://misskidha.blogspot.com/


Poetik - http://poetik4ever.blogspot.com/

sábado, 8 de agosto de 2009

'- Esquecimento...




O tempo vai passando,e eu sei,não tem mais volta.Tudo aquilo que um dia eu senti e vi...não sei no que se transformou,no que ME transformou.
Olho pra trás e vejo algo que eu não reconheço mais,embora esteja sempre presente em minha vida. Eu ainda lembro da primeira vez,quando eu te conheci.Ahh..eu não poderia nem esquecer daquele momento. Nós pareciamos tão inocentes,tão seguros de nós mesmos,tão cheios,tão predestinados a alcançar nossos sonhos e hoje o que eu vejo é uma uma ponte separando nossas vidas e histórias. Nos seus olhos eu não vejo mais a mesma luz,não vejo mais o mesmo fogo muito menos a mesma vontade de viver que eu via a um tempo atrás...e nos meus olhos?Talvez eu veja a mesma coisa que eu veja nos teus,uma morte contínua,uma pobre e derrotada vontade de viver.Sonhos mortos e pensamentos perturbados pelo tempo.Eu sei,eu não posso.... Eu poderia te dizer tantas coisas,mais minha garganta sempre se fecha assim que meu cérebro começa a processar todas as palavras que minha voz rouca pode chegar a pronunciar.E novamente,eu sei,eu não posso... Todos estes pensamentos,estas vozes,estes sonhos que me atormentam...estão me levando a loucura insistentemente a cada dia que se passa. Sim,este é um campo de batalha ao qual eu tento atravessar.Tenho que atravessar.Mesmo que minhas armas e meu escudo não estejam mais aptos para tais batalhas. Estou cansada,minhas pernas tremem e eu não sou mais aquele soldado do início,muito menos tenho a mesma força. Eu vou ficar bem,eu sei que vou...quando as bombas não mais estourarem e todos os corpos se espedaçarem no chão ao meu redor será a hora de eu me ajoelhar e cantar a vitória tão esperada por mais uma batalha perdida,ou ganha. Talvez no meio do caminho eu deva mandar um S.O.S,mas será que o tempo será generoso e me deixar viva até o resgate da minha alma? Às vezes somos forçados a driblar a verdade, transforma-lá, porque somos colocados à frente de coisas que não foram criadas por nós. E às vezes, As coisas simplesmente chegam até nós.

Caros leitores e visitantes..peço desculpas pela demora dos posts,mais eu não estou num bom momento para escrever,se me entendem. A todos os blogueiros que comentam aqui,também peço desculpas pela demora,mais saibam que em todos os posts de suas páginas eu estarei lah fazendo visitas constantes,mesmo que eu não comente ok?=] Enfim,acho que é so isso. Beijos a todos!

sábado, 1 de agosto de 2009

'- (In) Existência...


O dia passou depressa demais hoje, novamente.

Desde o começo deste dia eu já tinha em mente: não iria nem sequer ver a sua sombra, muito menos ouvir a sua voz. E foi o que aconteceu.

Acordei cedo, tomei o meu café, fui para a escola e você não estava lá. Como foi triste. Agüentar todas aquelas patricinhas e futuros "homens da casa" me aborrecendo, aliás, não, mas apenas pelo meu estado de humor já se percebia que eu não queria conversa.

A hora do intervalo foi intrigante, entre conversas e conversas de todos os dias, ninguém nem chegou a citar o seu nome e eu me perguntava o porquê: O porquê de ninguém se lembrar de você, ainda mais naquele dia.

Voltamos para a sala; várias letras da minha matéria preferida, a professora sorria como em nenhum outro dia, parecia até que se lembrava, mais nem sequer perguntou. Novamente me frustrei.

Parecia que ninguém ligava. Parecia que você era um fantasma, ou até mesmo que não existia.

Eu olhava no relógio insistentemente: faltavam 2 horas, e você não saía da minha cabeça.

Última aula: Educação Física. Uma coisa ao que eu me entregava de corpo e alma todos os dias, mas naquele dia não tinha muita importância.

Eu me movia como se fosse uma obrigação. As traves, minhas amigas, pareciam se comunicar comigo a cada passo que eu dava.

2 segundos antes do último apito eu olho para o céu: o Sol brilhava muito, o que era normal para um dia no meio do Verão. Olhei novamente para baixo e sem prévio aviso aquele objeto veio voando até o meu rosto. Sem nem sentir o impacto, me joguei ao chão sem reação nenhuma e desacordada.

Após um tempo, necessariamente 4 horas, eu acordo na cama do meu quarto com a janela aberta, olhando para cima. Olhei para o lado e via na escrivaninha o meu livro de cabeceira preferido, um copo d'água e um frasco de remédios. Ainda tonta, fechei meus olhos neste instante e voltei a dormir.

Mais 4 horas se passaram e eu novamente acordei. Já era noite e a janela já estava fechada. Olhei novamente para a cabeceira da cama e o que era um copo havia se multiplicado em 2 , os remédios haviam sumido e o livro não estava mais lá.

As portas do quarto, que antes estavam fechadas, em segundos iluminaram o espaço escuro com a luz que vinha do corredor.

Ainda meio sonolenta e com a luz longe não pude enxergar muito bem, mas sei que via uma mão familiar segurando um objeto que não sabia o que era. Aos poucos foram se revelando os braços, as pernas, o tórax e finalmente o rosto. O seu rosto.

Eu nem pude me mexer. Meu coração começou a bater forte e em minha boca havia um gosto amargo, talvez do remédio de horas anteriores.

Ao meu despertar anterior, eu nem havia visto a cadeira que estava ao lado da minha cama, mas agora eu via. A luz no quarto já era completa e eu pude ver você claramente. A pessoa que eu sempre amei.

Sentou-se na cadeira de madeira que acompanhava a mesa do computador, recostou o objeto na cabeceira, pegou em minha mão e me perguntou se eu estava bem. Eu não tive nenhuma reação; não conseguia parar de olhar você e ver seus olhos brilhando como em todos os dias. Lentamente eu me sentei, sem soltar a sua mão quente, e uma lágrima caiu em cima das cobertas azuis.

Começamos a conversar como se nada tivesse acontecido, e ao final da conversa você me disse: "Eu prometi a você, não se lembra? Estaria por perto em todos os momentos, felizes ou tristes, e principalmente nos difíceis." e sorriu. O sorriso que eu adorava.

Eu te olhava atentamente, não acreditando que você estava ali. Mais é claro, você havia desaparecido o dia inteiro e naquele momento, justamente, aparecia bem ali, diante de mim, bela como sempre.

Me movimentei mais um pouco nas cobertas e te abracei. Abracei como nunca havia abraçado alguém antes, e já não chorava mais. No abraço eu sentia o seu perfume bem de perto, aquele perfume que eu também adorava. O perfume que eu sentia a metros de distância em qualquer lugar que eu estivesse. O perfume que me perseguia.

O abraço se estendeu por alguns segundos, e eu de olhos fechados podia ouvir sua voz me dizendo que me amava...me amava muito.

Abri os olhos, e sim, você ainda estava ali, não era um sonho como todos os outros que eu já tive. Era realmente verdade. Você estava ali, pra mim, por inteira.

Me deitei na cama novamente olhando para o outro lado, me sentia exausta. Fechei meus olhos e quando já estava novamente dormindo senti um peso ao meu lado na cama. Abri os olhos e tudo estava escuro novamente: luzes apagadas e porta fechada. Senti seus braços me envolvendo, tocando o meu corpo lentamente e aquilo era único. Único e tudo o que eu desejava naquela hora. Senti suas mãos tocando em meus cabelos e seus lábios tocando o meu pescoço. Lentamente ouvi sua voz ao pé do meu ouvido: "Durma bem, pois eu serei o anjo que tomará conta dos seus sonhos". Fechei meus olhos e adormeci.

No outro dia, já era novamente de manhã. Acordei, me espreguicei e você não estava mais lá. Enlouqueci. Novamente achei que não passava de mais uma peça da minha imaginação. Me sentei rápido na cama; já me sentia totalmente disposta; olhei a cabeceira e tudo estava do modo anterior: um objeto, dois copos...mais dessa vez havia um papel.

Olhei assustava e reconheci a letra de cara, era a sua letra: "Espero que esteja bem. Quando acordar, sei que vai pensar em mim...e pode ter certeza que eu nem dormirei apenas pensando em você.Amanhã estarei aí, me espere na mesma hora de sempre.Beijos, eu te amo!".

'- Understand...


Estou olhando para o chão,estou olhando para qualquer lugar que coloque a minha mente em outro local.
Estou parando antes,antes que eu pense na promessa que eu fiz a mim mesma e que eu estou prestes a quebrá-la.
Fico fantasiando dentro dessas paredes...devo estar louca!

Porque eu nem te conheço mas tudo o que eu faço é pensar no seu rosto
E eu não quero te ligar,mas eu queria ter o seu número, só por via das dúvidas...
E eu nunca pensei que alguém pudesse mexer comigo do jeito que você consegue...Há coisas que não foram feitas para serem entendidas.

Espero que você não tenha visto,espero que você não tenha notado...
E se notou, espero que tenha desviado a atenção!
Eu vou ficar com tudo pra mim.Eu vou contiuar fugindo.Pois só quando eu fujo eu me sinto segura

Eu deveria estar procurando uma chance mas eu não sei como.[...]


Melanie C - Understand.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

'- Resumo.



Muitos versos tristes
Muitos versos pequenos
Muitos versos perdidos
Muitas palavras sem sentido
Muitas outras sem explicação
Muitas poucas sem solução
Sem sentido
Sem você
Sem saber
Buscaria algo
Buscaria tudo
Buscaria você
Sonhos tristes
Sonhos tolos
Sonhos meus
Talvez agora
Talvez nunca
Talvez amanhã
Agora, não sei
Agora, chorei
Agora, te esquecerei

Paulo Laet

quarta-feira, 29 de julho de 2009

'- Destino...

Ali naquele pedaço de papel, todos os seus sonhos de vida, todas as suas conquistas, seu amor, tudo havia se tornado vento. Já haviam se passado 45 dias e ele ainda não havia se acostumado.

Acordava todos os dias às 7 horas pontualmente.

Despertava com o relógio do celular e abria os olhos com o mesmo pensamento: Hoje será um dia cheio. Tomava seu banho em silêncio, não gostaria de ser incomodado, eram seus 15 minutos sagrados de tantos anos.

Saía lentamente e completamente nú sentava na cama de cabeça abaixa, deixava seus cabelos pingarem no tapete que fazia a decoração daquele único espaço no imenso quarto.

Depois de vestido descia as escadas...já atrasado, arrumando a gravata e com as chaves do carro na mão,não tomaria mais café.

Durante 40 minutos enfrentava o congestionamento da imensa Metrópole que o rodeava. Mais algum tempo que não poderia ser desperdiçado. Á algum tempo havia ouvido uma música que o despertava algo que ele não sabia explicar, mais adorava, desde então a ouvia todos os dias, repetidas e repetidas vezes, sem se cansar.

Chegava ao escritório, sentava em sua cadeira de Vice-Presidente, olhava os papéis em cima da mesa e não se movia.

45 Dias. 45 dias em que ele se sentava e em segundos se levantava novamente e olhava a janela: naquela vista apenas prédios, nenhum sinal de não urbanização, o que o sufocava cada dia mais, mas nesse dia ele decidiu fazer algo de diferente, tomou a iniciativa que nunca havia tomado anteriormente.

Saiu da sala com suas chaves barulhentas, passou pela secretária que falou algumas palavras sem que ele nem sequer tenha notado, e saiu pela porta de vidro. Desceu o elevador apenas olhando os números decrescentes, com muita atenção: 25 andares. Já sabia aonde iria.

As 10 da manhã, ainda escutando a mesma música, ele estava na estrada, indo para algum lugar que ele ainda não sabia. Já estava sem gravata, camiseta já para o lado de fora da calça e dirigindo descalço: se sentia bem assim.

Enquanto dirigia a 95 Km/h, com o Sol banhando seu rosto, ele tinha na mente uma voz delicada, uma voz de alguém que ele não esqueceria jamais. Neste momento uma lágrima caiu de seus olhos, olhou para o retrovisor e se viu a derramar muitas lágrimas mais.

Alguns minutos depois ele havia chegado ao seu destino: lugar nenhum. Saiu do carro, tirou a camisa e foi em direção ao nada. O que ele via era apenas o sol ainda em seu rosto, deixando bem claras suas expressões fatídicas de alguém que já havia sofrido muito, porém não tinha se dado conta.

Ajoelhou-se e rezou. Pediu a Deus, ao qual ele sempre disse que não levava muita fé, para abençoá-lo e salvá-lo de todos os seus pecados.

No bolso da calça ainda existia o papel com as letras de sua amada..."EU TE AMO" era o que dizia.

Ainda se lembrava de quando encontrara o papel nas mãos dela no chão da sala as 14horas e 43 minutos a 45 dias atrás.

Alguns minutos se passaram e ele ainda estava ali, deitado ao chão de uma praia que ele nunca havia visitado; a mesma que era o sonho de alguém especial para ele. A água e a maré lentamente subiam até seus pés quentes, porém imóveis. O papel não mais estava em suas mãos, e sim ao vento, como se outro alguém o estivesse segurando. Aos poucos o vento que o levava foi tomando outras proporções e o levaram até auto-mar, aonde não pode mais ser visto, sentido, onde ele não mais existiria.

sábado, 25 de julho de 2009

'- Save You...

Eu posso dizer,eu posso dizer o quanto você odeia isso...
E bem lá dentro você sabe que está me matando!
Eu posso ligar, desejar você bem e tentar mudar isso...
Mas nada do que eu diga mudará algo...

Onde estavam meus sentidos?Eu deixei todos pra trás...
Porque eu me virei, virei?

Eu queria poder salvá-lo...
Eu queria poder dizer pra você que eu não vou a lugar algum...
Eu queria poder dizer pra você : tudo vai ficar bem...
Tudo vai ficar bem!

Não quis,não quis deixá-lo as margens...
Fui embora porque não quis encarar a verdade...
Alcançando,alcançando-me: mãos vazias
Você não sabe se eu me importo,você está tentando achar a prova...

Há horas em que penso: Teria eu diminuído sua dor?
Porque eu me virei, virei?
Nós podemos finjir que nada mudou, finjir que tudo é o mesmo...
E que não terá nenhuma dor essa noite,tudo vai ficar bem!

Tudo vai ficar bem e eu não vou a lugar algum
Eu queria poder dizer a você...Tudo vai ficar bem!

Kelly Clarckson - Save You

segunda-feira, 20 de julho de 2009

'- Escritas...




Escrevo cor,luz,versos...
Escredo vidas,histórias,dor...

Escrevo vento,passos,sol...

Escrevo eu,você,amor...


Escrevo filmes, músicas,lágrimas...

Escrevo palavras,corpos,tons...

Escrevo idas,vindas,voltas...

Escrevo eu,você,amor...


Escrevo horizontes,pontes,caminhos...

Escrevo morte,pensamentos,sentimentos...

Escrevo sonhos,lugares,desejos...

Escrevo eu,você,amor...


Escrevo o que não deve ser pronunciado...

Escrevo o que não deve ser visto...

Escrevo o que não deve ser negado...

Escrevo a você,sempre,o meu amor.

'- A Carta...



Olá,tudo bem?Espero que sim...essa noite,como em tantas outras,eu não consegui dormir direito...tive um sonho com você.Não que você deva ou queira saber,essa não é a minha intenção,mais eu só quero falar,se é que você me permite.
No sonho eu te via sentada,olhando a chuva da janela do seu quarto.Mesmo sabendo que eu estava ali você não olhava pra trás,e muito menos me via,você só sentia minha presença.Enquanto a chuva caía lah fora você derramava muitas lágrimas,sem nem mesmo saber o porquê.
Sim, havia algo errado,e mesmo com toda a vontade que eu tinha de saber o que era eu nem mesmo consegui adivinhar,então,saí pela porta e fui pra casa.Chegando lah,começei a escrever e escrever compulsivamente.Escrevia cartas,poemas e frases que iam saindo de minha mente e se concentrando em um pedaço de papel rasgado de um caderno qualquer.Em cada palavra escrita eu colocava cada vez mais sentimentos meus,coisas que eu sentia ou que já senti algum dia,angústias,momentos...transformei pessoas e gestos em palavras de qualquer vocabulário.
O tempo foi passando e eu ainda pensando.No outro dia acordo bem cedo com a campainha tocando.Levantei rápido,troquei o pijama,desci as escadas com o rosto inchado,o rádio apresentava 10 horas da manhã e a campainha ainda fazia um barulho estridente.Atravessei o resto da casa até chegar o portão.
Eu te olhava assustada,afinal,você nunca tinha feito aquilo antes,aparecer sem avisar.O pior de tudo é que você parecia aflita.
Assim que atravessou o portão me deu um abraço tão forte que eu não pude nem me segurar,perdi o equilibrio durante segundos mas depois voltei ao normal.
Te convidei pra entrar mais você não quis.Estranhei a rua deserta e ficamos ali,sentadas na calçada,encostadas na parede,como se estivessemos esperando alguém passar.
Celular desligado,mp3 na mão,aquela calça de sempre e uma blusa azul,eu nem acreditava que era você realmente.A tanto tempo que eu não te via nem ouvia a sua voz,eu sentia tanta falta daquilo que eu nem fazia nada,só deixava o tempo passar lento...deixava o sol mostrar os seus traços e eu,como sempre,olhava para o nada com o coração desparado,assim como agora escrevendo essa carta.
Nós estavamos ali,lado a lado,você olhando pro chão fazendo com que seus longos cabelos combrissem seu rosto, e eu tentando imaginar os seus pensamentos.Talvez você tivesse se arrependido de ter ido me ver,talvez quizesse voltar pra sua casa ou sei lá.Não quis pensar nisso na hora.
Em dois movimentos você me olhou e esboçou um sorriso,aquele que eu sempre via constantemente, e pegou na minha mão que estava no chão.Ao sentir o calor da sua mão eu me arrepiei,senti o mesmo calor tomando conta de cada parte do meu corpo: mãos,braços,costas,pernas...a única parte que não foi consumida foi o meu peito,que ficou gélido durante todos aqueles segundos.
Ficamos ali naquele mesmo lugar durante horas,não nos movemos nenhum centímetro se quer.Em outro movimento você enconstou sua cabeça no meu ombro e ficou lá alguns minutos.Eu ainda consumida por aquele calor de antes te abraçei e ficamos mais algum tempo ali,sem dizer nada.Eu sabia que você precisava daquilo,de alguma forma você passava por alguma coisa que não era de prache,estava preocupada ou qualquer coisa assim.
Mais um movimento.Você esboçou outro sorriso e veio pra bem perto de mim,fechou os olhos e me deu um beijo demorado no rosto.Como eu senti saudades daqueles lábios..únicos e pra sempre memoráveis.Meu coração tornou a desparar como se fosse parar em algum momento,meu peito gelado anunciava que eu estava sem graça e amando aquilo...
De repente tudo foi ficando escuro e o ambiente foi ficando mais quente a cada segundo,mas você não saiu do meu lado.Continuei no seu abraço sentindo o seu corpo,fechei meus olhos,minhas mãos tocavam seus braços quentes e eu nunca imaginaria que aquilo aconteceria novamente...uma lágrima era despejada do meu rosto...abri os olhos e nada daquilo existia mais.
O que eu via agora era apenas a parede do meu quarto escuro.No quarto,flores em quadros,ursos,objetos pessoais e um guarda roupa faziam enfeite a tudo o que eu tinha.Eu me via olhando aquela parede fria e azul de cor do céu.Me via tbm abraçada ao meu objeto preferido como nunca havia feito antes,em nenhuma outra noite.
Eu também sentia a presença de alguém,alias,a falta de alguém.Olhava fixamente a parede como se algo fosse um enigma,com se algo fosse surgir da mesma e me abraçar, me deixar sem o fôlego que eu já não possuía.Mais isso não aconteceria...mesmo que quisesse muito que aquele momento se tornasse realmente verdade em algum dos outros dias que eu ainda iria viver.

domingo, 19 de julho de 2009

'- Breve descontrole...


Falo alto,me descontrolo,sou mais forte...
Crio coragem,corro riscos,desabafo...
Sento,choro,depois volto a sorrir...
Não tenho fome,não me canso,eu surto.

Deito,rolo,me ponho a voar...
Atravesso em alta velocidade,paro,ou volto a caminhar...
Embaralho,desperdiço,aproveito...
Não tenho medos,faço dos meus desejos realidade.

Me entrego aos prazeres mais ocultos,anceios...
Me vingo,me aceito,me faço feliz...
Sigo,imploro,ajoelho...
Não ouço nada além do que me convém.

Com o coração desparado,apertado,eu vou em frente...
Sem temer o dia de amanhã,nem lembrar o anterior...
Garganta molhada, olhos secos,assim que deve ser...
Os dias passam,as noites correm,e eu aqui,a sua mercê.

sábado, 18 de julho de 2009

'- Pensamentos



As pessoas se tornam diferentes, únicas, belas e incondicionalmente incríveis, dependendo dos olhos de quem as vê. E eu me vejo tão diferente, tão mudada, inconstante...eu percebo.
Estou cansada, porém estou livre. Sinto saudades, sinto desejo. Desejo de tudo o que eu não posso ter, e o que eu posso ter já não é o bastante, como para todo o mundo.
Quero voar com os pés no chão, quero engatinhar com asas, quero ter a sede de todo o ser humano e a fome de uma criança.
Quero amadurecer os pensamentos, as ilusões, os sentimentos, os desejos, amadurecer meus sentidos.
Talvez todas estas palavras sejam deveras desnecessárias e os pensamentos, perfeitos demais. Os sonhos já não são os mesmos, as pegadas já são muito profundas e o rastro é constante.
As opções mudam e de repente eu me torno o Sol, quente e vulgar, numa tarde fria de inverno.
Hoje eu só quero algo que me faça esquecer o que eu me tornei, do que eu pensei, do que eu senti e sempre sentirei, do que eu soube, sei e sempre saberei... que isso tudo irá durar para todo o sempre dentro da minha breve existência!

quarta-feira, 15 de julho de 2009

'- Sem nome...

Depois de mais um tempo com problemas eletrônicos no meu computador ¬¬’ eu volto pra escrever mais um pouquinho *-*,dessa vez vai ser algo bem básico =]

Espero que apreciem.

Beeijos!


Eu me olhava e não acreditava. Com os olhos vidrados no nada eu sentia o tremor vindo de dentro pra fora.

Os movimentos eram tão reais que pareciam que poderiam ser estancados com apenas um gesto: mas não!

A cada movimento eu soava mais, ficava cada vez mais congelada. Nos primeiros momentos aquilo não me afetava tanto, mas com o passar dos segundos o mundo ao meu redor e ao redor daquilo tudo iam perdendo som, cor, luz e movimentos.

Então olhei pra trás e senti. Senti um calafrio, um toque, um peso e uma lágrima dispersa me socorreram: Você estava ali.

Em meio aquela escuridão que me rodeava eu via o brilho dos teus olhos, seu corpo banhado em um manto explendorosamente branco. Mesmo com aquele breu e as janelas trancadas, um vento forte banhou o recinto e a poeira fez-me fechar os olhos. Abri depois de alguns segundos e você não estava mais lá; havia desaparecido... Porém, eu ainda sentia sua presença.

De repente dois membros percorriam a parte de cima do meu corpo e havia outro peso sobre o meu ombro direito: era você novamente. Mesmo não te vendo fui obrigada a fechar os olhos e sei claramente o seu perfume... Aquele perfume assombroso que sempre me tirava o ar, o mesmo que eu jamais esquecerei.

Uma ância me confundia e ainda banhada pelo perfume que ouvi um sussurro: "Eu estarei aqui, sempre estarei. Eu sempre serei, sempre, sempre serei... sempre."

Com a força de elefantes, meu corpo foi arrastado para traz na cama, que agora era tão quente que eu mal conseguia me recostar. O mesmo peso que recaía sobre meus ombros,agora estava despejado sobre meu corpo inteiro.Sem movimentos eu era apenas uma estátua,um manto vivo sobre a cama quente, e sobre mim agora eu via com os olhos abertos uma luz que me cegava e grandes fios sobre o branco que a cobria.

Agora era real. Apesar da dor que eu sentia com o peso eu não me importava mais...queria sentir aquela explosão pelo meu interior como eu nunca havia sentido antes.Não havia nenhum som e eu sentia algo se mover.Sentia algo forte,seus batimentos que feriam minha pele.

De repente, o sussurro não mais se anunciava. O que sobrava agora era só a sua respiração que me afogava e eu queria mais,mais do que já tinha ou poderia ter.Muito mais de você.